quarta-feira, 16 de maio de 2012

Vem, de Pedro Ayres de Magalhães

Há poemas que nos tocam, simplesmente!
Há poemas com ritmo.
Há música que não conhecemos a letra, nem nos interessa.
Mas há poemas com música, ou que reconhecemos logo a melodia, a voz que a canta...
É o caso desta poesia de Pedro Ayres de Magalhães

Vem

Vem 
Além de toda a solidão 
Perdi a luz do teu viver 
Perdi o horizonte 

Está bem 
Prossegue lá até quereres 
Mas vem depois iluminar 
Um coração que sofre 

Pertenço-te 
Até ao fim do mar 
Sou como tu
Da mesma luz 
Do mesmo amar 

Por isso vem 
Porque te quero 
Consolar 
Se não está bem 
Deixa-te andar a navegar

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