terça-feira, 8 de maio de 2012

A terrina da minha Avó

Há alguns dias, cheguei à conclusão que tinha algumas preciosidades em casa, e nem tinha dado conta.
Comecei a interessar-me por cerâmica, quando andava em busca de informações sobre o meu Avô Francisco e deparei-me com uns blogues de pessoas interessadas em faianças, antiguidades e velharias.
Entrei de repente num mundo deste tipo de arte, que, confesso, me passava um pouco ao lado.
Hoje, já consigo procurar na internet as marcas de cerâmica, peças de valor, de mercado ou apenas valor sentimental, e principalmente, peças de muito valor artístico.

Vi-me à procura, nos armários lá de casa, de peças herdadas de avós, tios-avós, pais, e quem diria, até tenho algumas coisas engraçadas.

Esta é a primeira delas, a terrina da minha Avó Alice. Toda a vida a vi em cima da mesa dos meus avós, em Coimbra, e está acompanhada do prato da molheira, que também tenho.
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Pesquisei e descobri que se trata de louça da marca Ludwig Wessel, de Bonn, Alemanha, fabricada nos anos 1910-1969. Esta fábrica trabalhou desde 1829 e fechou em 1970.






4 comentários:

  1. Bonita terrina e bela pesquisa!
    Por este andar ainda ganha gosto a sério pela cerâmica e começa a comprar velharias (LOL)
    E o blogue será um excelente meio de divulgação para essas coisas...
    Beijinho

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  2. Vou bisbilhotar tudo o que tenho que por acaso até é alguma coisa também e depois digo-lhe a origem. Beijinhos

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  3. Maria Andrade, nem imagina que já fui a uma pequenina feira de velharias, vi algumas coisas antigas, mas até tive medo de comprar. Tenho de apreciar primeiro o que já tenho em casa.
    Também não conheço bem o valor das coisas que vejo, por isso só vou adquirir se gostar muito de uma peça, e não pela marca.
    Por acaso vi um bule pequeno da marca Sacavém com o motivo igual a um prato que tenho (pintado a preto), mas não comprei. Não sei se fiz mal ou não...
    Um beijinho

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  4. Prima Zézinha
    Veja o que tem em casa e diga-me. Garanto-lhe que é um belo exercício. Aprendemos muito a investigar as nossas heranças. E é divertido.
    Beijinhos, Gui

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