E
PARA A ACADÉMICA NÃO VAI NADA NADA NADA?!
TUUUUUUUUUUUUUUDOOOOOOOOOOOOOOOO ENTÃO COM TODA A CAGANÇA E MIJANÇA
SAI UM GRITO ACADÉMICO F-R-A, FRA, F-R-E, FRE, F-R-I, F-R-O, FRO,
F-R-O, EEEEEEEEEEEEEEEF-R-UUUUU, FRUI!!!!! FRA FRE FRI FRO FRU,
ALIQUA ALIQUA, ALIQUA ALIQUA, JIRIBITATA, JIRIBITATA, URRA URRA!!!
A Taça de Portugal é uma das competições com mais tradições no panorama desportivo nacional. Considerada como a prova rainha do futebol português, teve a sua edição de estreia na já longínqua época 1938/39.
A primeira final desta competição, disputada a 26 de Junho de 1939, colocou frente-a-frente Académica e Benfica. No Campo das Salésias, a Briosa derrotou os encarnados por 4-3 e entrou para a história como a primeira vencedora do certame.
Depois
disso a Académica foi finalista 1951, 1967 e 1969. Perdendo sempre:
5-1
com Benfica em 1951
3-2
vs. Vitória de Setúbal em 1967
2-1
com Benfica em 1969, após prolongamento.
Há
43 anos, a Académica marcou a última presença na final da Taça de
Portugal, e quase bateram o Benfica na final de 1969. Eusébio foi o
responsável pelo prolongamento do jogo mais tumultuoso no antigo
regime. A Académica esteve a ganhar 1-0, com golo de Manuel António,
até aos derradeiros sete minutos, quando um livre do Pantera Negra
levou a bola até aos pés de Simões, que rematou para o empate. O
triunfo encarnado surgiu no prolongamento graças a um golo de...
Eusébio.
"Estamos
a 22 de Junho de 1969. Já se adivinha uma final escaldante, mas
ninguém imagina um cenário daqueles. É o maior comício contra o
regime. No topo sul do Jamor, os cartazes irreverentes não são um
pedido de ajuda, mas sim de mudança para um melhor ensino, menos
polícias, ensino para todos e universidade livre. A Direcção-Geral
da Associação Académica decide aproveitar a final para dar
visibilidade às suas reivindicações. E protestar contra a
repressão de que os estudantes são alvo, depois de, a 17 de Abril,
terem obrigado Américo Tomás, Presidente da República, a abandonar
à pressa a Universidade de Coimbra, onde fora inaugurar o
departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia.
No
interior do edifício, Alberto Martins, presidente da Académica,
pede a palavra a Américo Tomás. “Sua Ex.a, Senhor Presidente da
República, dá-me licença que use da palavra nesta cerimónia em
nome dos estudantes da Universidade de Coimbra?” A palavra é-lhe
negada e a cerimónia termina abruptamente. Nessa mesma noite,
Alberto Martins é detido à porta da Associação Académica de
Coimbra e centenas de estudantes são alvo de uma carga policial à
frente da PIDE, para onde se haviam mobilizado em solidariedade com
Alberto Martins. A contestação sobe de tom nos dias seguintes.
Verão
Quente
A 1 de Junho, os
jogadores da Briosa entram em campo a passo e guardam meio minuto de
silêncio antes de começar o jogo.
No
dia
8, já para as meias-finais, a Académica apresenta-se em Alvalade
equipada de branco e com uma braçadeira preta. “Questão de
temperatura. Com o calor que se tem feito sentir, o branco é melhor.
Ninguém vai para a praia de preto, não é?”
Dia
15, volta a jogar de preto mas nasce a técnica do adesivo a cruzar o
emblema da Associação Académica.
O
protesto é evidente e disso dá conta José Hermano Saraiva,
ministro da Educação, em carta a Marcelo Caetano, poucos dias antes
da final com o Benfica. “As autoridades desportivas admitem que a
equipa da AAC possa ser forçada a exibir algum sinal de luto ou, num
caso extremo, a não alinhar para o jogo. Parece- -me que, na
primeira hipótese, é mais sensato não reprimir, porque qualquer
intervenção se repercutiria em todo o público. Para o caso, que me
parece pouco provável, de uma recusa, teremos de reserva uma outra
equipa – o Sporting – para que os espectadores não tenham
excessivas razões de protesto.”
A
Académica fica-se pelo protesto, apoiado por milhares de estudantes
de todo o país. Fala-se em 35 mil. À cautela, nem o Presidente da
República nem o ministro da Educação, contra tudo o que é
habitual, se deslocam ao Jamor. Nem o jogo é transmitido pela RTP.
Por destino, a Académica nunca
mais chega a uma final da Taça de Portugal. Até...Livro “Académica, História do Futebol”, João Santana e João Mesquita, Almedina
Jamor,
2012 – Académica-Sporting (1-0)
A
Académica volta ao Estádio Nacional 73 anos depois e, por "uma
extraordinária coincidência", o Presidente da República não
estará de novo presente. Entre o presente e o passado, as razões da
ausência são distintas: em 1969, Américo Tomás fugia à
contestação estudantil; agora, Cavaco Silva tem compromissos
diplomáticos.
Esta final "é muito importante", porque, explica Francisco Andrade, "60 por cento dos que vão ao Jamor serão estudantes do antigamente, que levarão as fitas e as cartolas e também a saudade da antiga Académica".
Esta final "é muito importante", porque, explica Francisco Andrade, "60 por cento dos que vão ao Jamor serão estudantes do antigamente, que levarão as fitas e as cartolas e também a saudade da antiga Académica".
A
Académica faz a festa da Taça, venceu o Sporting por 1-0 com um
golo madrugador de Marinho. Os "estudantes" adiantaram-se no
marcador com um golo de Marinho depois de uma boa jogada pelo lado
esquerdo de Diogo Valente. O Sporting nunca conseguiu reagir à
desvantagem.
73 anos depois a "Briosa" volta
a erguer o troféu.
Parabéns à Académica. Mereceu. Mas deixou o maridão tristinho. Não viu o Sporting ganhar qualquer coisita. Eu (benfiquista ferrenha) já torcia com ele, mas não me valeu de nada.
ResponderEliminarJinhos