Pergunta a minha amiga Bia, o que é o Natal.
Para mim o Natal foi uma época boa quando era criança. Eram os dias passados em casa dos avós. Era o perú recheado com as patas enfeitadas com papel de prata. Eram as broínhas amassadas pela minha Avó Alice. Eram as rabanadas feitas por mim e pela minha Mãe. O jantar de bacalhau. O almoço com os tios e primos. E fazer o nosso grande presépio com um grande pinheiro verdadeiro.
Depois acabou tudo. Começaram os problemas nessa época. Com uma grande pontaria, tudo acabava mal no mês de Dezembro e estragava os nossos Natais.
Ano após ano, o último mês do ano era o pior de todos.
Ultimamente o Natal significa uma viagem longa para estar com a família. O perú recheado, o bacalhau ao jantar, talvez um cabrito assado, os sonhos e coscorões, talvez rabanadas... mas principalmente a troca de presentes.
O pior de tudo para mim são os presentes obrigatórios aos colegas, aos amigos, aquela sensação que devia ter comprado uma prenda a alguém que não sei se me vai dar a mim... enfim, detesto o consumismo obrigatório implícito na época natalícia.
Sinceramente, eu aproveito para gastar dinheiro a comprar umas prendas para mim em nome do Natal. Ou pedir que mas dêem, que é melhor ainda. E aproveito mas é para comer coisas boas que não se fazem no resto do ano, não sei porquê...
O Natal também é aquela altura do ano, em que os pobres se sentem mais pobres, os que estão sós se sentem mais sós e o consumo é desenfreado com ou sem crise.
ResponderEliminarCom a minha irmã, tenho um acordo que é: não compramos prenda nenhuma um ao outro. É menos uma preocupação e tempo live, que oferecemos um ao outro. E acrediite que funciona lindamente.
Muito obrigada pelo seu comentário. Concordo consigo.
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Margarida